sábado, 4 de dezembro de 2010

“Body and Soul”




O Zohar não fala sobre a morte física. Ele fala sobre o desejo de receber prazer, que se torna corrigido e alcança a equivalência com o Criador. Uma pessoa normal ainda não alcançou isso.

Quando a pessoa trabalha no mundo espiritual, ela tem as linhas esquerda e direita (os dois “anjos”), entre as quais constrói a linha média. O meu ego (o Faraó) fica do lado esquerdo, e o Criador (a Luz) do lado direito.

Eu crio o meu vaso espiritual (Kli) com uma tela a medida que consigo transferir esse desejo de receber prazer para a linha média e atrair a Luz da linha direita (intenção)em direção a ela.

 

A tela é a intenção de doar, enquanto o vaso é o desejo dentro dela. Desta forma, eu construo a mim mesmo com estas duas forças, e sou a terceira força. Então, eu começo a existir em uma realidade espiritual. Assim que eu construir essa “terceira” força (o desejo com a intenção), isso significa que eu adquiri uma alma.

No entanto, se eu não a construí a partir destas duas forças, então eu não tenho nada além de um ponto, onde não sinto nada. Este é apenas um desejo minúsculo que não depende de mim, “um desejo do nada” (Mi Ain).

Está escrito no Zohar que você precisa matar o seu desejo egoísta. Você atrai a Luz até ele, o mata e o leva para a intenção de doar. Esse será você, um ser vivente.

Tudo isso pode ser feito com a ajuda do ambiente apropriado, que se chama “a Sociedade Sagrada” (Hevra Kedusha), porque ele lhe ajuda a enterrar o seu egoísmo. Desta forma, você receberá uma alma eterna, uma parte que é semelhante ao Criador.

Você faz isso sozinho; se não o fizer, você não tem uma alma. Você existe abaixo da linha da vida, neste mundo, onde você não tem nada, exceto um corpo animal, uma matéria (Homer, “substância” em hebraico, é condizente com Hamor, “burro” em hebraico). Esta é a abordagem mais “materialista”.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/11/10, “Corpo e Alma”

Categoria: Corpo e Alma, Lição Diária de Cabalá, Trabalho Interior, Trabalho em Grupo | Comente →







The Most Materialistic Approach



Posted on December 3rd, 2010 at 2:21 pm

Dr. Michael Laitman

The Zohar does not speak about the physical death. It speaks about the desire to receive pleasure which becomes corrected and attains similarity to the Creator. A regular person has not yet reached this.

When a person works in the spiritual world, he has the left and right lines (the two “angels”), between which he builds the middle line. My ego, Pharaoh, stands on the left side, and the Creator, the Light, on the right side.

I create my spiritual vessel (Kli) with a screen to the extent of my ability to transfer this desire to receive pleasure to the middle line and attract the Light from the right line, the intention, toward it.

The screen is the intention to bestow, while the vessel is the desire within it. In this way, I build myself with these two forces, and I am the third one. Then, I begin to exist in a spiritual reality. Once I have built this “third one,” the desire with the intention, it means that I have acquired a soul.

However, if I did not build it from these two forces, then I do not have anything except for one point where I do not feel anything. This is merely a tiny desire which does not depend on me at all, “a desire out of nothing” (Mi Ain).

It is written in The Zohar that you need to kill your egoistic desire. You attract the Light toward it, kill it, and bring it to the intention to bestow. This will be you, a living you.

All of this can be done with the help of the proper environment which is called “the Holy Society” (Hevra Kedusha) because it helps you bury your egoism. This way, you receive an eternal soul, a part that is similar to the Creator.

You make it yourself, and if not, you do not have a soul. You exist below the life line, in this world, where you have nothing but an animate body, matter (Homer, substance, is consonant to Hamor, donkey). This is the most “materialistic” approach.

From the 4th part of the Daily Kabbalah Lesson 11/25/10, “Body and Soul”

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