quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


An Old Prayer

what-do-villains-and-prophets-have-to-do-with-bnei-baruchs-virtual-groupA question I received: What are the words of the old prayer that you mentioned during on of the lessons?
My Answer: It was probably this one:
אלי, תן לי את השלווה לקבל את הדברים שאין ביכולתי לשנותם, האומץ לשנות את אשר ביכולתי, והתבונה להבחין בין השניים
My Lord, give me the humility to accept the things I cannot change, the strength to change the things I should change, and the wisdom to distinguish between the two.

OS DOIS PONTOS




120. Rabino Chiya começou e abriu, “O princípio de Chochma (sabedoria) é temor ao Criador, e os que observam esta regra recebem toda a bondade.” Ele pergunta, “O princípio de sabedoria?” Um deve invés dizer que o fim da sabedoria é temor ao Criador, pois temor ao Criador é a propriedade de Malchut, que está no fim de Chochma (sabedoria). Ele responde: Todavia, Malchut é o princípio da entrada para os graus de recepção da sabedoria Celeste.” Assim, está escrito, “Abre para mim os portões da justiça,” isto é que os portões de Malchut, chamada “justiça,” são os portões do Criador. E se o homem não entra nestes portões ele não alcançará o Rei Celeste através de qualquer outro, pois Ele está oculto e desanexo, e ergueu muitos portões no caminho para Ele.

Temor ao Criador é a Sefira Malchut. Todavia, como pode Malchut servir como entrada se ela é a última das dez Sefirot? Certamente, ela pode ser chamada o fim da Chochma ou de um Partzuf, mas não o princípio. Contudo, esta não é uma expressão alegórica, mas a essência em si mesma, pois ELE ESTÁ OCULTO E DESANEXO e nenhum pensamento do homem O pode alcançar. Assim, Ele colocou muitos portões NO CAMINHO PARA ELE, e graças a estes portões Ele concede aos sofredores a oportunidade de se aproximarem dele, a oportunidade de realização.

Isto é precisamente o que o versículo, “Abre para mim os portões da justiça,” (Tehilim, 118) faz alusão; estes são os próprios portões que o Criador fez, através dos quais as pessoas podem vir até Ele. CONTUDO, NO FIM DE TODOS OS PORTÕES SE ERGUEU UM PORTÃO ESPECIAL COM MUITAS FECHADURAS. Este portão é Malchut de Malchut, o derradeiro ponto de toda a criação, o derradeiro ponto de todos os portões Celestes.

E este último portão (de Cima para baixo) é o primeiro portão à sabedoria Celeste (de baixo para cima), pois é impossível alcançar a Chochma (sabedoria) Celeste sem alcançar precisamente este portão final, pois ele é o primeiro portão em respeito à realização da sabedoria Celeste. Está desta forma escrito (Tehilim, 111:10): “Temor ao Criador é o princípio da sabedoria,” pois temor ao Criador é chamado o portão final, que se encontra primeiro no caminho para a realização Celeste.

121. E no fim de todos os portões Ele ergueu um portão especial com várias fechaduras, várias entradas, e várias câmaras, uma em cima da outra. E Ele disse, “Quem quer que deseje Me alcançar, que este seja o primeiro portão no seu caminho para Mim.” Quem quer que entre através deste portão – entrará.” Apenas este é o primeiro portão para a sabedoria Celeste, o portão de temor ao Criador, Malchut, que é assim chamada “princípio.”

As fechaduras, entradas, e câmaras são três processos sucessivos de realização, de realizar o espiritual na sensação interna de um. O pensamento que criou o mundo foi o pensamento do Criador de fazer uma criação (a alma humana) em prol de a preencher com deleite. Contudo, é impossível sentir deleite enquanto um é removido do Criador, pois Ele é o Único na existência. E Ele criou-nos de tal uma maneira que quanto mais perto nos aproximamos de Ele, maior deleite nós sentimos, ao passo que quanto mais longe estamos de Ele, mais nós sofremos.

Os de nós que vivem em e percebem apenas este mundo podem apenas aceitar as palavras acima sobre fé ou as rejeitar. Contudo, os Cabalistas, que ascendem espiritualmente e se aproximam perto do Criador, fazem essas afirmações e descrevem suas realizações para nós. E sobre como e quando percorreremos o mesmo caminho para o Criador e alcançamos completa união com Ele, isto depende somente de nós. Contudo, independentemente de se nós queremos ou não, nós percorreremos o inteiro caminho do nosso mundo para completa união com o Criador enquanto ainda existindo neste corpo, durante uma das nossas vidas neste mundo. Este é o propósito da criação, e até que ele seja concretizado, o homem deve reencarnar e voltar a este mundo, como os sábios disseram: “O Criador desejou morar nos inferiores.”

O nosso mundo é construído completamente oposto do Criador, pois ele foi criado na propriedade da vontade egoísta de receber prazer, e esta propriedade é a exacta antítese da propriedade (desejo) do Criador de nos deleitar. Adicionalmente, não há rasto de uma vontade de receber prazer no Próprio Criador.

Diz-se assim sobre uma pessoa no nosso mundo: “O homem nasce aparentado a um asno selvagem” (Iyov, 11:12). Desta forma, aos que vivem neste mundo, o governo do Criador parece completamente oposto ao propósito da criação - de deleitar as criaturas. Afinal, é assim que percepcionamos o Seu governo sobre nós, e sentimos o mundo circundante nas nossas sensações egoístas.
De acordo com o plano do Criador, um deve corrigir os seus desejos egoístas e torná-los altruístas, sobre os quais o Criador os preenche com celeste, deleite absoluto (à extensão de sua correcção). Até que um alcance este estado, ele continua a sofrer do seu desejo de desfrutar seja neste mundo ou o espiritual.

Estas sensações são chamadas “fechaduras do portão,” pois todas as numerosas contradições à unicidade das acções do Criador que nós sentimos neste mundo nos separam do Criador e nos previnem de nos aproximar a Ele. Contudo, quando nos esforçamos em observar a Torá e os Mandamentos com amor, com nosso coração e alma, tão devotadamente como foi prescrito para nós, com a única intenção de agradar ao Criador e sem qualquer benefício para nós mesmos, todas as forças que nos separam de Ele e cada contradição que nós superamos no nosso caminho para Ele se tornam um portão de realização da Sua Celeste sabedoria, de Ohr Chochma. Isto é porque cada contradição revela a sua própria singularidade na realização do governo do Criador.

Logo, essas mesmas perguntas e contradições, que inicialmente pareciam nos prevenir de aceitar a unicidade do governo do Criador, então se tornam em conhecimento, graças ao qual nós chegamos a compreender e alcançar a unicidade do Seu governo.

E os que merecem isto transformam trevas em Luz (dentro de si mesmos) e amargura em doçura. É assim que eles sentem suas realizações - em precisamente essas passadas sensações de trevas e amargura. Pois as forças que nos repelem do Criador, que formam nossas mentes e são percepcionadas pelo corpo como amargas se tornam em portões de realização de Graus Celestes. Desta maneira, trevas se tornam Luz e amargura se torna doçura.

E quanto mais negativo o governo do Criador é inicialmente percepcionado, mais fundo o homem eventualmente chega a realizar a perfeição de Seu governo. Por fim, o mundo inteiro termina numa escala de mérito, pois cada força e introspecção agora servem como SHAAREY TZEDEK (os portões da verdade), através dos quais um pode entrar e receber do Criador tudo o que Ele tencionou doar no Pensamento da Criação. Logo, está escrito sobre tais contradições que se tornam na realização da união: “Estes são os portões do Criador, os justos entrarão neles” (Tehilim, 118:20).

Assim, até que um mereça tornar sua vontade “de receber para si mesmo” na vontade “de receber para o Criador” com a ajuda da Torá e Mandamentos, todos os portões para o Criador têm fechaduras robustas (a sensação de imperfeição no governo do Criador), pois elas então desempenham seu papel oposto: de distanciar e afastar do Criador. E elas são chamadas fechaduras, pois elas trancam os portões de contacto com o Criador e nos distanciam de Ele.

Contudo, se nós fazemos esforços em as superar para que elas deixem de nos influenciar e enfraquecer o nosso amor pelo Criador, iremos então tornar estas fechaduras em entradas, trevas em Luz, e amargura em doçura. Isto é porque por cada fechadura nós recebemos um grau especial de realização do Criador. Estes graus tornam-se entradas que conduzem aos graus de sensação do Próprio Criador. E os graus em si mesmos se tornam em salões ou câmaras de sabedoria.

Logo, nós vemos que fechaduras, entradas, e câmaras constituem os três tipos de percepção de um material, nossa vontade de receber ou egoísmo. Certamente, antes de tornarmos o desejo egoísta de receber para a recepção (de prazer) pelo bem do Criador, altruísmo, este material transforma Luz em trevas e doçura em amargura, de acordo com nosso paladar (egoísta). Por outras palavras, egoísmo acha sofrimento nos mesmos tipos de influência que trazem prazer ao altruísmo. Desta forma, para percepcionar a Luz (deleite) que nos rodeia, nós precisamos apenas de mudar nossos sentidos. Mas até que o façamos, esta Luz será percebida por nós como trevas e sofrimento.

Inicialmente, quaisquer exemplos do governo do Criador que vejamos, eles nos distanciam de Ele. Isto é porque nós os percebemos negativamente; nesse preciso momento, o nosso egoísmo (vontade de receber prazer) gera fechaduras. Contudo, assim que transformamos nossos desejos para “recepção pelo bem do Criador,” estas fechaduras tornam-se entradas, e entradas tornam-se em câmaras – vasos de sabedoria, Ohr Chochma.

Como já sabemos, o fim de todos os graus, por ex., o preciso último grau, abaixo do qual nada pode possivelmente existir, é chamado Malchut de Malchut. Para alcançar sabedoria Celeste, um deve primeiro superar este último portão, que se torna no primeiro portão para ascender de baixo para cima, em direcção à câmara de sabedoria Celeste, a Sefira Chochma. Todos os portões se tornam entradas e câmaras da sabedoria do Criador. É por isso que está escrito, NO PRINCÍPIO (as primeiras palavras na Torá), pois NO PRINCÍPIO significa temor ao Criador, o último portão (Malchut), que se tornam o primeiro no caminho para a realização da sabedoria Celeste.

122. A letra Bet na palavra BERESHEET (NO PRINCÍPIO) indica que os dois estão unidos em Malchut. Ambos são pontos: um está oculto, enquanto o outro está revelado. Contudo, dado que não há divisão entre eles, eles são chamados O PRINCÍPIO, que significa apenas um, em vez de dois, pois o que toma um, toma o outro também, e tudo é um, pois Ele e Seu Nome são um, como está escrito, “E vós sabereis que este é o único nome do Criador.”

A letra Hebraica Bet tem um valor numérico de dois, indicando dois pontos. Estes dois pontos simbolizam a correcção do ponto egoísta de Malchut, sobre o qual o ponto de misericórdia (Bina) impõe uma restrição de uso. Correcção é alcançada quando Malchut (rigidez) ascende a Bina (misericórdia), como está escrito, “Então eles ambos caminharam” (Rut, 1:19), i.e., Bina e Malchut. Assim, a tela em Malchut consiste de ambos os pontos, e eles estão deste modo unidos como um.

É explicado em Megilat Rut (O Livro de Rute) como Malchut (Rute) se funde com Bina (Naomi), que então conduz à correcção de Malchut e ao nascimento de David, o primeiro Rei (a palavra Rei, Melech, é derivada de Malchut, (reino) de Israel.

CONTUDO, UM ESTÁ OCULTO, ENQUANTO O OUTRO ESTÁ REVELADO, pois o julgamento no ponto de Malchut está oculto, enquanto apenas a propriedade de misericórdia no ponto de Bina está revelada. Caso contrário, o mundo não poderia existir, como está escrito, “No princípio, Ele criou o mundo com a propriedade de julgamento, mas vendo que ele não pode existir, Ele anexou a ele a propriedade de misericórdia” (Beresheet Raba, item 1).

Embora a restrição esteja oculta, isto não significa que um Zivug não seja feito sobre ela, uma vez que estes dois pontos se fundem em um, e o ponto de Malchut recebe um Zivug juntamente com o ponto de Bina, embora participe nisso secretamente. Desta forma, está escrito, NO PRINCÍPIO, pois a palavra “princípio” indica um ponto, que inclui dois que são como um.

Porque Malchut participa com Bina em todos os Zivugim que são feitos durante os 6,000 anos (embora secretamente), ela se corrige a si mesma a tal uma extensão que no fim de todas as correcções, até sua propriedade de restrição é corrigida, e ela adquire a propriedade de Bina. Está escrito deste estado que nesse dia Ele e Seu nome serão um.

Uma vez que a propriedade de restrição está também oculta dentro da letra Bet da palavra BERESHEET (no princípio), esta propriedade é chamada RESHEET (primeiro) em Chochma (sabedoria). Contudo, a correcção desta propriedade ocorre apenas no fim das correcções, quando a sabedoria Celeste é revelada, como o profeta disse: “Pois a terra estará cheia do conhecimento do Criador” (Yeshayahu, 11:9). Isto é porque o último portão se tornará o primeiro. Assim, está escrito, “Que eles possam saber que és somente Vós cujo nome é o Senhor, o Mais Alto sobre toda a terra,” (Tehilim, 83:19) pois a sabedoria do Criador será revelada no nosso mundo a todos.

123. Porque é Malchut chamada “temor ao Criador?” É porque Malchut é a Árvore do Bem e Mal: Se o homem merece, ela é boa, mas se não, ela é má. É por isso que temor mora nesse lugar. E este portão leva a toda a bondade que existe no mundo. TODA A BONDADE significa dois portões, dois pontos que são como um. Rabino Yosi disse que TODA A BONDADE refere-se à Árvore da Vida, pois ela é inteiramente boa e completamente sem mal. E porque ela é sem mal, ela é inteiramente boa, sem mal.

Está escrito do último portão: “O PRINCÍPIO DA SABEDORIA É TEMOR AO CRIADOR.” Então porque é ela chamada “temor ao Criador?” Porque este é o segredo da Árvore do Conhecimento, pelo qual Adam pecou, pois o uso desse ponto (desejos egoístas) é punível com morte (desaparecimento da Luz). E grande temor é necessário para abster de lhe tocar (usar) antes de todos os outros desejos terem sido corrigidos. Independentemente, no fim da correcção, quando até este ponto está completamente corrigido, a morte deixará de existir para toda a eternidade. É por isso que ele é chamado “temor.”

O Criador criou uma criação – a Malchut egoísta. O objectivo da criação é de a preencher com a Luz do Criador usando intenção altruísta. Como resultado, Malchut funde-se com o Criador e recebe deleite sem limite.

Malchut, a única criação, consiste de cinco partes: KHB ZA-M. Suas partes KHB ZA, excluindo Malchut de Malchut, têm propriedades altruístas, que eles receberam da Luz.

Como resultado de sua decisão de se abster de receber Luz em desejos egoístas, chamada Tzimtzum Alef (a primeira restrição), Malchut recebe a Luz apenas nos seus primeiros quatro desejos: KHB-ZA. Malchut de Malchut permanece inacessível à Luz. Então como pode ela ser corrigida?

Para corrigir as propriedades de Malchut de Malchut (desejos), o Criador cria as condições sob as quais Bina e Malchut se misturam, e consequentemente, Malchut adquire as propriedades de Bina.

Este processo precisa de correr mais que uma vez, para que todas as partes de Malchut sejam misturadas com Bina. Cada vez que isso toma lugar numa cada vez mais profunda camada de Malchut, é chamado a quebra da santidade, pois Bina desce e passa suas propriedades a Malchut, mas ela própria quebra durante esta mistura, como se perdendo suas propriedades altruístas.

Assim, nós podemos concluir que toda a quebra dos vasos, a quebra da alma de Adam, a ruína do Primeiro e Segundo Templos, e outros desastres espirituais tomam lugar não como punição, pois punição (como nós a compreendemos) não existe no espiritual, mas apenas para permitir aos desejos altruístas de Bina penetrarem mais fundo nos desejos egoístas de Malchut.

O último ponto de Malchut, o ainda por corrigir Malchut de Malchut, é esse preciso ponto o uso do qual é punível com morte (o desaparecimento da Luz é considerado morte). É proibido usar Malchut de Malchut até que todas as outras propriedades de Malchut (KHB-ZA) tenham sido totalmente corrigidas. Ou em vez, se o homem se abster de usar egoísmo ( o ponto de Malchut de Malchut), e usar apenas os seus outros desejos altruístas, ele gradualmente constrói uma tela de “não-recepção” sobre Malchut de Malchut.

Tendo preenchido todos os seus desejos corrigidos com Luz, o homem alcança o fim da correcção - do que ele pode corrigir por si mesmo. Assim que isso acontece, por ex., assim que um recebe a Luz em todas as primeiras nove Sefirot (KHB-ZA, excluindo Malchut) da sua alma, a Luz chamada Mashiach desce de Cima, que concede a Malchut de Malchut com a propriedade altruísta de doação, de agir pelo bem do Criador. Isto conclui o inteiro processo de correcção da alma do homem, e ele alcança completa união com o Criador. O objectivo do Criador é para o homem alcançar este estado enquanto ainda vivendo no nosso mundo e no seu corpo físico, de combinar todos os mundos, espirituais e material, dentro de si mesmo.

E ESTE PORTÃO LEVA A TODA A BONDADE, pois não há nada melhor que a revelação da sabedoria Celeste no mundo, incluída no Pensamento da Criação. E uma vez que temor ao Criador é o último portão para a sabedoria Celeste, ele também constitui o portão para toda a bondade.

ESTES DOIS PORTÕES SÃO COMO UM refere-se aos dois pontos, Bina e Malchut, que estão unidos na letra Bet da palavra BERESHEET (NO PRINCÍPIO), a primeira palavra na Torá. E os dois pontos são mencionados porque eles fazem alusão ao estado que se segue à correcção, quando estes dois pontos são chamados “os dois portões,” pois ambos vêm a ser bons e livres de mal, deste modo trazendo ao homem apenas bondade perfeita.
Independentemente, até ao fim da correcção, um deve esmerar-se para separar dentro dele os desejos que se referem ao ponto de Bina e os que se referem ao ponto de Malchut, de rejeitar os desejos de Malchut, e, em desafio ao egoísmo, usar os desejos de Bina. Durante o trabalho do homem em auto-correcção, chamado “6,000 anos,” estes dois pontos são referidos como “A Árvore do Conhecimento do Bem e Mal.”

RABINO YOSI DISSE – Rabino Yosi são contesta as palavras de Rabino Chiya. Eles estão a falar sobre dois estados diferentes: Rabino Chiya faz alusão a um estado além do fim da correcção de Malchut, quando ambos os pontos se tornam um portão, e não há mais mal dentro deles. E Rabino Yosi explica um estado no processo de correcção, quando os dois pontos, Bina e Malchut, existem dentro de nós como nossa Árvore do Conhecimento do Bem e Mal. Assim, ele conta-nos que TODA A BONDADE (pode apenas ser achada em) A ÁRVORE DA VIDA.

ZA preenchido com a Luz de Ima-Bina é chamado “A Árvore da Vida,” pois ele possui apenas boas propriedades. E os dois pontos de bem e mal, Bina e Malchut, permanecem dentro de Malchut até ao fim da correcção; assim, Malchut é chamada “A Árvore de Conhecimento do Bem e Mal.”

124. A todos os que agem, é a fiel misericórdia de David que suporta a Torá. Aos que mantêm a Torá aparentemente criam-a eles próprios. Todos os que estudam a Torá – não há acção neles enquanto estudam, mas os que mantêm a Torá – neles há acção. E o mundo existe por esta força, eternas são a sabedoria e a Torá, e o trono encontra-se justo como se deve encontrar.

Foi anteriormente dito que temor ao Criador constitui o último portão, embora ele seja o primeiro portão à sabedoria Celeste. Acontece que TODOS OS QUE ESTUDAM A TORÁ já corrigiram o último portão, e os dois pontos se tornaram para eles duas entradas, tudo bondade sem mal. Assim, se diz que NÃO HÁ ACÇÃO NELES, por ex., nenhuma análise de bem e mal, pois eles já corrigiram tudo.

Contudo, os que ainda não alcançaram o fim da correcção são referidos como os que mantêm a Torá. Não há acção neles, pois eles ainda não corrigiram bem e mal na Árvore do Bem e Mal de todos – nem todos realizaram na árvore interna de um (em todas as propriedades de um) o que é bom e o que é mau em respeito à verdade espiritual.

Diz-se desta forma que OS QUE MANTÊM A TORÁ APARENTEMENTE CRIAM-A ELES MESMOS. Como resultado do esforço do homem se abster do seu uso, todas as forças confusas e impeditórias (pensamentos e desejos) do ponto de Malchut se tornam portões, todas as fechaduras se tornam entradas, e todas as entradas se tornam câmaras de sabedoria preenchidas com Ohr Chochma.
Segue-se que toda a sabedoria e a inteira Torá se tornam reveladas apenas através dos esforços dos que mantêm a Torá. Assim, eles APARENTEMENTE A CRIAM ELES MESMOS. As forças de bem e mal são combinadas dentro deles, e elas se tornam os que mantêm a Torá, pois a Torá é revelada graças a seu trabalho interior de separar e corrigir o bem e mal.

Tais pessoas são chamadas “os que agem,” pois eles aparentemente criam a Torá por eles mesmos. Afinal, sem percepcionar o Criador (A Torá, Luz) como oculto, e então superar esta ocultação, deste modo tornando-o em portões, entradas, e câmaras a Torá nunca poderia ter sido revelada.

A perfeição das acções do Criador reside no facto que ao criar o homem tão insignificante (com tais desejos egoístas insignificantes, completamente oposto ao Criador nas suas propriedades, e absolutamente impotente para se mudar a si mesmo, o Criador deu ao homem uma oportunidade de se tornar como Ele (em propriedades, grandeza, e sensação de se criar a si mesmo), de criar no interior e por si mesmo todos os mundos e a Torá. Ao revelar a Luz, é como se o homem na realidade a criasse.

Logo, uma vez que estes indivíduos revelam a Torá, eles são considerados como seus criadores. A palavra é APARENTEMENTE usada para indicar que a Torá foi criada antes da criação do nosso mundo (Talmud, Pesachim, 54:1), e é claro, é o trabalho do Próprio Criador. Todavia, sem as boas acções dos que mantêm a Torá, ela não teria sido revelada ao mundo. Assim, eles são considerados como os fazedores e criadores da Torá.

A sabedoria e a Torá são eternas; isto é, elas existem até após o fim da correcção, pois temor ao Criador é necessário até então. Contudo, assim que o inteiro egoísmo é corrigido, não há lugar do qual tomar este temor, pois a Árvore do Bem e Mal se torna apenas bem, e não pode mais fornecer temor ao Criador.

Porém, porque eles receberam temor no passado, eles podem continuar a usá-lo no presente, após o fim da correcção, quando não há mais nada de sobra a temer, pois não há restrições em Malchut. E a única razão pela qual eles podem fazer tal é que durante a correcção eles trabalharam a criar dentro deles a sensação do governo absoluto do Criador e a eternidade da Torá. E uma vez que este temor é interminável, o trono do Criador permanece para sempre na sua realização.

Ajude-se A Nascer!

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Jeff Harding, jornalista, ETF Daily News): “O resto do mundo continua a desacelerar e os dados negativos estão se acelerando. As grandes potências mundiais, a zona do euro, incluindo a Alemanha, Japão e China estão liderando essa tendência e não há razão para acreditar que os EUA não vão seguir.
“Os bancos centrais do mundo, incluindo o Fed, têm feito todo o possível para apoiar suas economias com dinheiro abundante.
“Enquanto essas economias estão se retraindo, a demanda por commodities, bens de capital e bens manufaturados declinam”.
Meu comentário: Mas é maravilhoso que a crise esteja se expandindo! Até os dias de hoje, a humanidade passou pelos estágios “inanimado”, “vegetal” e “animal” do seu desenvolvimento. A crise é o nascimento de um novo nível do nosso desenvolvimento: o nível “humano”.
Este é o nível da ascensão do homem acima do seu corpo e da existência na nova realidade de “Adão”, isto é, na nossa percepção integral de nós mesmos e do mundo. Nós só somos obrigados a olhar para o mundo de forma diferente, sem nos apegarmos ao passado, mas examinando o que a natureza faz com a gente e para onde nos leva. Nós não devemos resistir, mas compreender a tendência e facilitar o nosso nascimento no novo mundo.

Todos Precisam De Uma Educação Integral

Dr. Michael LaitmanA situação mundial está mudando rapidamente, e há uma necessidade em se criar um método integral de educação de adultos. Eu recebo muitas mensagens de vários países desenvolvidos: o desemprego está em ascensão.
As pessoas estão em prejuízo, apesar do fato delas estarem recebendo seguro-desemprego. Elas ainda são úteis, mas o que vai acontecer é desconhecido. Afinal, nós estamos falando de centenas de milhões de pessoas que vão perder o emprego porque a crise vai destruir todas as indústrias que não são de vital importância. O que farão as pessoas que produzem aquilo que ninguém precisa?
Nós vemos como os protestos estão crescendo devido à Internet, a comunicação mútua, e a nossa influência mútua. Toda a humanidade, desde os cidadãos comuns até os governos, tem interesse em controlar esse processo e prevenir o seu desenvolvimento espontâneo, porque as armas modernas mais o curso imprevisível de eventos podem levar a resultados desastrosos.
A fim de prevenir todos os tipos de desastres, guerras civis ou até mesmo mundiais, nós precisamos pensar com antecedência sobre a educação global e integral das massas.
Da Palestra sobre Educação Integral 11/12/11