terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Singularidade do Zohar

A Singularidade do Zohar


Nenhum outro livro influencia uma pessoa como O Zohar. Aquele que lê e ouve, não importa se ele entende mais ou entende menos. Este livro o preenche com tantas impressões e influências que ele nem sequer as reconhece. Lentamente, como o durante o nosso crescimento físico, nós estudamos O Zohar e recebemos impressões a cada momento. Essas impressões nos penetram e nos ajudam a crescer espiritualmente.

Obviamente, nós acompanharemos a leitura com alguma explicação, a fim de permitir que a pessoa se conecte ao texto de alguma forma. Entanto, mesmo que a pessoa leia O Zohar sozinho sem a nossa explicação, mas como resultado do seu próprio desejo, como um bebê que abre os olhos e imediatamente quer fugir, porque a natureza ainda não permite que ele se sente. Se ela pessoa desenvolve seus sentidos, seu coração e seu cérebro, para absorver o que emana deste livro, como um bebê olha o mundo com admiração, ela avançará. Não importa se a pessoa que estuda o livro é inteligente ou preguiçosa , ágil ou sábia, intelectual ou emocional, todos receberão do O Zohar a ajuda ideal de acordo com suas próprias necessidades de desenvolvimento espiritual.

domingo, 26 de dezembro de 2010

why?

“Why do we have to see ourselves as not being equal to each other?”


Rav Michael Laitman,

tudo continua:)....everything continues:)



" the number of the souls in the universal system is 600.000, and it is unchanging. there are 6.000 years given for all souls to reach attainment. As 2010, there are 230 years left."
the physical world ends in 2240...but everthing continues:)
BB+world kli+Rav+ all the (.) = increase the progress:)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

letras e luz:).....letters and light:)



As Regras De Ferro Da Gramática Espiritual

Publicado em 23 / dezembro / 2010 às 10:59

Dr. Michael Laitman

Pergunta: As formas das letras em hebraico estão conectadas às qualidades que elas simbolizam?

Resposta: Claro que estão. Essas letras foram descobertas por Adam HaRishon (o Primeiro Homem) depois que ele entrou no mundo espiritual. Por isso, daquele tempo em diante, os trabalhos Cabalísticos são escritos usando essas letras, ou em hebraico ou em aramaico (as letras são as mesmas). A língua é escolhida de acordo com as formas de expressão das ações do Criador: se uma ação da Luz é expressa, ela é registrada em hebraico, enquanto que se uma ação do Kli (vaso) é expressa, ela é registrada em aramaico.

As formas das letras, sua ordem e gramática, permaneceram imutáveis, uma vez que elas são definidas pelas Luzes de Hassadim (Misericórdia) e Hochma (Sabedoria), ou as duas forças, dois desejos: recepção e doação. A tela entre elas constrói todas as formas das letras.

Aqui, as regras de ferro são leis absolutas das dez Sefirot no trabalho. Malchut e Bina se conectam para alcançar Keter, e sua interação dá nascimento a 22 formas de conexão.

Elas são estipuladas pela Aviut (espessura), as três linhas, as qualidades das primeiras nove Sefirot às quais Malchut quer ser semelhante. Então, com a ajuda de várias combinações dessas formas, Malchut encontra auto-expressão e se assemelha à Keter completamente.

A Torá, da primeira à última letra, descreve-nos a Luz, mas da perspective dos vasos. Se você experimenta todas essas formas com seu desejo, com sua tela, com seus esforços, você se corregirá completamente.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 19/12/10, “Introdução ao Livro do Zohar”, Artigo “As Letras do Rabi Amnon Saba”

The Iron Rules Of Spiritual Grammar
Posted on December 23rd, 2010 at 10:59 am

Dr. Michael LaitmanQuestion: Are the shapes of the Hebrew letters connected to the qualities they symbolize?

Answer: Of course they are. These letters were discovered by Adam HaRishon (the First Man) after he entered the spiritual world. That is why, since that time forward, Kabbalistic works are written using these letters, either in Hebrew or Aramaic (the letters are the same). The language is chosen according to the forms of expression of the Creator’s actions: If an action of the Light is expressed, it is recorded in Hebrew, while if an action of the Kli (vessel) is expressed, it is recorded in Aramaic.

The shapes of the letters, their order, and grammar are left unchanged since they are defined by the two Lights of Hassadim (Mercy) and Hochma (Wisdom), or the two forces, two desires: receiving and bestowal. The screen between them builds all the shapes of the letters.

Here iron rules are absolute laws of the ten Sefirot at work. Malchut and Bina connect with each other in order to reach Keter, and their interaction gives birth to 22 forms of connection.

They are stipulated by Aviut (coarseness), the three lines, the qualities of the first nine Sefirot to which Malchut wants to be similar. Then, with the help of various combinations of these forms, Malchut finds self-expression and resembles Keter completely.

The Torah, from the first letter to the last, describes to us the Light, but in the perspective of the vessels. If you undergo all of these forms with your desire, with your screen, with your efforts, then you will correct yourself completely.
[30172]
From the 1st part of the Daily Kabbalah Lesson 12/19/10, “Introduction of The Book of Zohar,” Article “The Letters of Rabbi Amnon Saba”

luz e amor....para todos os amigos.....light and love.....to all the friends

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tesouros escondidos jamais sonhados/ hidden treasures never dreamed

‎"We learn everything in one person,"............

‎"Aprendemos tudo em uma só pessoa,"........

pagina 8 do novo livro( The Social Writings - Rabash)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Laitman.com – Kabbalah and the Meaning of Life: Michael Laitman’s Personal Blog

Laitman.com – Kabbalah and the Meaning of Life: Michael Laitman’s Personal Blog

Mostre Que Você Ama!

Mostre Que Você Ama!
Publicado em 20 / dezembro / 2010 às 13:37

Dr. Michael Laitman
Nós temos que entender que quanto mais tentamos nos aproximar uns dos outros, mais cada um de nós descobre que odeia os outros. Isso porque toda vez que eu me aproximo de você, eu descubro quão oposto você está de mim. E quanto mais eu me aproximo de você, mais eu abandono o lugar de onde eu vim quando estava sozinho.

Suponha que eu me aproxime de você, o que significa que eu me familiarizo cada vez mais com você. Quanto mais eu conheço você, mais o meu ódio por você cresce. Por quê? Porque eu compreendo mais o quão oposto você está em relação a mim. Isto representa um obstáculo ao progresso.

O segundo obstáculo é que, quanto mais eu me aproximo de você, mais longe fico de mim mesmo. A fim de me familiarizar com você, eu tenho que abandonar minhas qualidades e obter as suas.

Digamos que você seja um vendedor e eu um cliente. Você dá o seu preço e eu ofereço o meu, e gradualmente, nós barganhamos, até chegarmos a um meio termo. Mas quanto mais eu for na sua direção, mais longe eu me distancio das minhas palavras iniciais. Isso se torna cada vez mais difícil para mim, porque eu deixo a minha opinião anterior, a fim de me aproximar de você. Mesmo que você também se distancie da sua opinião, isso não me importa. Eu só estou preocupado comigo.

Assim, conforme eu me aproximo de você, eu descubro: 1) sua oposição, 2) o distanciamento de mim mesmo. Portanto, quanto mais nós avançamos e nos aproximamos do Criador, das correções, mais a nossa Aviut ou espessura do desejo aumenta, e o peso que sentimos também cresce exponencialmente. Isso se torna cada vez mais difícil para mim devido à compreensão de que você está em oposição a mim e que eu tenho que me distanciar mais de você.

Conforme nós avançamos, nós sempre adquirimos Kelim (vasos) adicionais, desejos pela correção, e os aumentamos. De repente, descobrimos que os desejos são muito maiores do que pensávamos antes. E isso é bom, porque assim eu tenho o que corrigir, e tenho muito mais do que antes. Antigamente eu pensava: “Quem se importa, eu preciso corrigir apenas 10 gramas”. Mas, de repente, eu descubro que não são 10 gramas, mas 50 quilos. No entanto, ao corrigí-los, eu ganho 50 quilos de Luz.

Pergunta: Então, quando acontece a correção?

Resposta: A correção acontecerá quando você rejeitar o grande ódio que sente e desprezar a grande separação de si mesmo, porque a coisa mais importante para você será se conectar comigo. Esta é uma rejeição de nós dois. Você quer existir no amor? Então mostre que você ama! Como? Ao rejeitar o ódio e desprezar a separação de si mesmo. No nosso mundo tudo é simples: você compra um anel para sua noiva e ela é sua. Mas na espiritualidade esta rejeição é muito difícil.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 20/12/10, Talmud Eser Sefirot

Ficar Jovem Para Sempre

Ficar Jovem Para Sempre
Publicado em 20 / dezembro / 2010 às 14:35

Dr. Michael Laitman

Pergunta: Desde que comecei a estudar a sabedoria da Cabalá e entrei no grupo, tenho sentido o quanto meu desejo por sexo e outros prazeres mundanos estão crescendo em mim. Como eu trabalho com eles?

Resposta: Está escrito: “Aquele que é maior do que seu amigo, seu desejo é maior do que ele”. Durante todo o curso da nossa história, nós nos desenvolvemos egoisticamente; o nosso ego tem crescido constantemente. No final, chegamos a um estado em que estamos utilizando todo o enorme egoísmo que este mundo contém.

Portanto, as pessoas se desesperam, entram em depressão e no abuso de drogas; terrorismo e outros infortúnios se expandem. Nós não sabemos mais o que fazer com nossas vidas. Agora, temos de dar um salto mais longe com o egoísmo maior a fim de alcançar o mundo espiritual e o Criador.

Staying Forever Young

Portanto, as pessoas que vêm para a sabedoria da Cabalá, pensam que agora serão como “anjos com asas”, como se as asas fossem a única coisa que lhes faltasse quando nenhum prazer mundano consegue satisfazê-las por mais tempo. No entanto, quando a pessoa começa a estudar, de repente ela descobre mais desejo por comida, sexo, viagens e outros prazeres corporais.

Por que isso acontece? O ego está aumentando, e não há nada que possamos fazer em relação a isso. A idade não importa. A pessoa pode ter 80 ou 90 anos de idade e ainda começar a ter desejos como um jovem teria. Eu não quero advertí-los, ou vamos nos transformar em um grupo de velhinhos. Mas, na verdade, não há salvação; em uma pessoa que estuda a sabedoria da Cabalá, todos os desejos devem continuar crescendo.

A base de todos os desejos é o prazer sexual, a raiz do qual é a adesão da Luz e do desejo (Kli, vaso), o acoplamento das partes masculina e feminina da criação. Por este motivo, a pessoa experimenta primeiro um aumento do desejo sexual a um grau tão elevado como nunca lhe acontecera antes.

Anteriormente, ela era uma pessoa estável, e todos os seus desejos estavam sob controle. No entanto, agora, eles se manifestam de uma forma tão grotesca que eles começam a se intrometer em sua vida normal. Tudo isso é verdade, e nós sabemos que, como uma pessoa que começa a estudar a sabedoria da Cabalà, todos os nossos desejos e tendências se renovam.

O que fazemos com isso? Como sabemos da sabedoria da Cabala, nós estamos proibidos de resistir aos nossos desejos. Não desafie diretamente a “inclinação ao mal”, como se estivesse prestes a combatê-la como um herói; você não vencerá. Apenas mergulhe nos estudos, no grupo, e conecte-se com eles com o melhor de sua capacidade, para que a Luz Superior possa afetá-lo mais fortemente. Só assim você será capaz de passar por isso, com todos os tipos de obstáculos ao seu redor.

Além disso, não há outra escolha. Tudo isso é projetado para purificar a intenção e os pensamentos, a fim de procurar em todos esses obstáculos, o ponto de ligação com o grupo, já que o seu livre arbítrio reside unicamente nele.

Você recebe tais estados para que possa organizar definitivamente a sua escolha, mesmo na base de todos os desejos por riqueza, sexo, família e outros prazeres do mundo corpóreo. Por este motivo, ligue-se ao grupo de modo mais forte e perceba a sua única livre escolha.

Você não tem o poder de lutar contra seus desejos. Não seja um tolo e comece uma guerra com eles. Afinal, você não é o responsável; esse não é o seu trabalho. Você recebe condições externas de modo que, com isso, você possa exercitar seu livre arbítrio de forma plena.

Isto deve ser entendido ao nos depararmos com qualquer situação em nossa vida. Aja normalmente em nosso mundo; não deve haver nenhuma mudança em casa, família, férias e saúde. No entanto, toda a sua atenção deve estar focada em sua única livre escolha.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 05/11/10, “A Liberdade”

A Letra Com A Qual O Mundo Foi Criado

A Letra Com A Qual O Mundo Foi Criado
Publicado em 20 / dezembro / 2010 às 15:39

Dr. Michael Laitman

“Introdução do Livro do Zohar”, Artigo “As Cartas do Rabi Amnon Saba”, Item 26: Ele lhe disse: “Tzadi, você é Tzadi, e você é Tzadik, mas você deve permanecer oculta. Você não deve se revelar tanto para que a criação do mundo comece com você, para não dar argumentos contra o mundo”.

Pergunta: Se as letras do meu nome apontam para uma Klipa (casca), eu tenho que mudá-lo?

Resposta: Nós não estamos falando do nome de alguém, mas sobre os nomes das ações espirituais, os Partzufim . As ”letras” são as qualidades despertadas nos vasos pela Luz. Nós não discutimos a Luz em si, que é inatingível para a nossa percepção. Nós percebemos apenas as reações do Kli (vaso) que, em conformidade com a Luz, entra em um determinado estado.

Em todos os níveis, o desejo de desfrutar encontra aspectos positivos em 22 estados de Malchut, ou, em outras palavras, em 22 “letras”. E de fato é assim : Não há nada supérfluo na criação. Mesmo uma parte da Klipa, a força da impureza, pode reivindicar ser digna de se tornar a base da criação do mundo se a centelha de Luz repousa sobre ela.

O Livro do Zohar explica-nos que nem um único estado de Malchut é perfeito, exceto o que foi criado pela letra Bet. No entanto, mesmo Bet não é perfeita por si só, mas somente graças à sua dependência de Bina. É por isso que a letra Bet, em particular, é digno de criar o mundo por si.

Por outro lado, o resto das letras não apenas estão incluídas em Bina; eslas também estão conectadas à Malchut, que as impede de se tornar a base para a correção do mundo. Em todas as outras formas de conexão, com exceção de “Bet“, há uma deficiência que necessariamente dificultará o caminho.

Assim, cada letra é um símbolo do nível de semelhança de Malchut em relação à Bina. As palavras formadas com as letras são as ações das Luzes, correções concretas.

Não existe nenhuma conexão com os nomes dados pelos pais aos seus filhos em nosso mundo. Você pode alterar ou adicionar um nome; isso não causará nenhuma mudança na espiritualidade. Se nós fossemos capazes de influenciar o mundo com esses truques, já o teríamos levado à ruína há muito tempo.

As esperanças de mudar a realidade simplesmente re-organizando as letras do seu nome são fúteis. A realidade só mudará quando nós nos transformarmos, atraindo a Luz sobre nossas qualidades. Quando você se transforma, você transforma o mundo. Afinal, só os nossos Kelim estão mudando.

É dito: “Mude de lugar, mude a sorte”. “Lugar” é o desejo. Mude seu desejo e você realmente passará por transformações.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/12/10 , “Introdução do Livro do Zohar”, Artigo “As Letras do Rabi Amnon Saba”

sábado, 18 de dezembro de 2010

Não há nada além D'Ele/There is None Else Beside Him




Está escrito, “não há nada além D’Ele.” Isto significa que não há outra força no mundo que tenha a habilidade de fazer o que quer que seja contra Ele. E o que o homem vê, que há coisas no mundo que negam a Casa Superior, a razão é que esta é a Sua vontade.

E é considerada uma correcção, chamada “a esquerda rejeita e a direita atrai,” quer isto dizer que o que a esquerda rejeita é considerado correcção. Isto significa que há coisas no mundo, que, para começar, têm por objectivo desviar uma pessoa do caminho certo, e pelo qual ela é rejeitada da Santidade.

E o benefício das rejeições é que através delas a pessoa recebe uma necessidade e um desejo completo pelo Criador para que a ajude, uma vez que ela vê que de outra forma está perdida. Não só não faz progressos no seu trabalho, mas vê que retrocede, isto é, falta-lhe a força para observar a Torá e Mitzvot mesmo em Lo Lishma (não em Seu Nome). Que apenas ultrapassando genuinamente todos os obstáculos, acima da razão, pode ela observar a Torá e Mitzvot. Mas ela não tem sempre a força para ultrapassar acima da razão; pelo contrário, ela é forçada a desviar-se, Deus proíba, do caminho do Criador, mesmo em Lo Lishma.

E ela, que sempre sente que o estilhaçado é maior que o todo, ou seja, que há mais quedas que elevações, e não vê um fim para esses estados, e permanecerá para sempre fora da santidade, pois ela vê que é difícil para ela observar mesmo tão pouco quanto uma gota, a não ser ultrapassando acima da razão. Mas ela nem sempre é capaz de ultrapassar. E o que será do fim?

Então ela chega à decisão que ninguém a pode ajudar a não ser o Próprio Criador. Isto faz com que faça um pedido sentido para que o Criador abra os seus olhos e coração, e a traga verdadeiramente para perto da adesão eterna com Deus. Segue-se então, que todas as rejeições que tinha experimentado vieram do Criador.

Isto significa que não foi por estar em falta, que não teve a capacidade de ultrapassar. Em vez disso, para aquelas pessoas que querem realmente aproximar-se do Criador, e por isso não se conformam com pouco, isto é, permanecer como crianças insensíveis, é-lhe por isso dada ajuda de Cima, de forma que não lhe seja possível dizer que graças a Deus tenho a Torá e Mitzvot e boas acções, e que mais preciso?

E apenas se essa pessoa tem um desejo verdadeiro receberá ela ajuda de Cima. E é-lhe mostrada constantemente que está em falta no seu presente estado. Nomeadamente, são-lhe enviados pensamentos e opiniões, que são contra o trabalho. Com isto pretende-se que veja que não é um com o Senhor. E por muito que ultrapasse, vê sempre que está mais longe da santidade que os outros, que sentem que são um com o Criador.

Mas ela, por outro lado, tem sempre queixas e exigências, e não consegue justificar o comportamento do Criador, e como Ele se comporta em relação a ela. Isto fá-la sofrer. Porque é que não é ela um com o Criador? Por fim, chega a sentir que não faz parte da santidade ou que se pareça.

Embora que ocasionalmente receba um despertar de Cima, que momentaneamente a revive, mas pouco depois cai no lugar da baixeza. Contudo, é isto que faz com que ela venha a perceber que apenas Deus pode ajudá-la e trazê-la realmente para perto.

Um homem deve sempre tentar e apegar-se ao Criador; nomeadamente, que todos os seus pensamentos sejam sobre Ele. Isto é, que mesmo que esteja no pior estado, do qual não pode haver maior declínio, não deve deixar o Seu domínio, nomeadamente, que há outra autoridade que o impede de entrar na santidade, e pode trazer benefício ou sofrimento.

Isto é, não deve pensar que existe a força do Sitra Achra (Outro Lado), que não deixa uma pessoa fazer boas acções e seguir os caminhos de Deus. Em vez disso, tudo é feito pelo Criador.

O Baal Shem Tov disse que aquele que diz que há outra força no mundo, nomeadamente Klipot (cascas), essa pessoa está num estado de “servir outros deuses.” Não é necessariamente o pensamento de heresia que é a infracção, mas se ela pensa que existe outra autoridade e força para além do Criador, com isso ela está a cometer um pecado.

Para além disso, aquele que diz que o homem tem a sua própria autoridade, isto é, ele diz que ontem ele próprio não quis seguir os caminhos de Deus, isso também é considerado cometer o pecado da heresia. Quer isto dizer que ele não acredita que apenas o Criador é o governador do mundo.

Mas quando tenha cometido um pecado, deve certamente arrepender-se e sentir culpa por tê-lo cometido. Mas aqui também devemos colocar a dor e o remorso na ordem correcta: onde coloca ele a causa do pecado, pois esse é o ponto que deve ser arrependido.

Então deve ter remorso e dizer: “Eu cometi aquele pecado porque o Criador me arremessou da santidade a um local de imundice, para o lavatório, o local da sujidade.” Isto para dizer que que o Criador lhe deu o desejo e vontade de se divertir e respirar ar num local fétido.

(E pode dizer que está escrito em livros, que por vezes uma pessoa vem incarnada como porco. Devemos interpretar isso, como ele diz, que uma pessoa recebe um desejo e vontade de adquirir vida de coisas que já tinha determinado serem lixo, mas quer agora receber alimento delas).

Também, quando sente que agora está num estado de ascensão, e sente algum bom sabor no trabalho, não deve dizer: “Agora estou num estado em que percebo que vale a pena adorar o Criador.” Deve, em vez, saber que agora foi favorecido pelo Criador, então o Criador trouxe-o, para mais perto, e por essa razão ele agora sente bom sabor no trabalho. E deve ter cuidado de nunca deixar o domínio da Santidade, e dizer que existe outro que opera para além do Criador.

(Mas isto significa que o facto de ser favorecido pelo Criador, ou o oposto, não depende da própria pessoa, mas apenas do Criador. E o homem, com a sua mente externa, não consegue compreender porque agora o Senhor o favoreceu e posteriormente não.)

Da mesma forma, quando se arrepende que o Criador não o aproxima, deve também ser cuidadoso para que a preocupação não seja consigo próprio, no sentido em que ele está distante do Criador. Isto é porque assim ele se torna um receptor para seu próprio benefício, e aquele que recebe é separado. Ele deve antes estar arrependido do exílio da Shechina (Divindade), no sentido em que é ele que causa o pesar da Divindade.

Deve imaginar que é como se um pequeno órgão da pessoa está dorido. A dor é no entanto sentida em primeiro lugar na mente e no coração. O coração e a mente, que são o todo do homem. E certamente, a sensação de um único órgão não se assemelha à sensação do corpo inteiro da pessoa, onde maior parte da dor é sentida.

De forma semelhante é a dor que uma pessoa sente quando está afastada do Criador. Uma vez que o homem é apenas um único órgão da Sagrada Shechina, pois a Sagrada Shechina é a alma comum de Israel, assim, a sensação de um único órgão não se assemelha à sensação da dor em geral. Isto quer dizer que há pesar na Shechina quando os órgãos estão separados dela, e ela não pode cuidar de seus órgãos.

(E devemos dizer que é isto que os nossos sábios disseram: “Quando um homem se arrepende, o que diz a Shechina? ‘É mais leve que a minha cabeça.’”). Ao não relacionar o pesar da distância a si mesmo, é poupado de cair na armadilha do desejo de receber para si mesmo, que é considerado separação da santidade.

O mesmo se aplica quando sente alguma proximidade da santidade, quando ele sente alegria ao ter sido favorecido pelo Criador. Então, também, deve dizer que a sua alegria é principalmente porque agora há alegria Acima, dentro da Sagrada Shechina, ao ter sido capaz de trazer o seu órgão para perto dela, e não ter de enviar o seu órgão para longe.

E deriva alegria por ter sido recompensado por agradar à Shechina. Isto está de acordo com os cálculos acima que quando há alegria para a parte, é apenas uma parte da alegria do todo. Através destes cálculos ele perde a sua individualidade e evita ser apanhado pelo Sitra Achra, que é o desejo de receber para o seu próprio benefício.

No entanto, o desejo de receber é necessário, uma vez que isto é o todo do homem, uma vez que qualquer coisa que existe numa pessoa além do desejo de receber não pertence à criatura, mas é atribuída ao Criador, mas o desejo de receber prazer deve ser corrigido para ser com o intuito de dar.

Isto para dizer que, o prazer e a alegria, que o desejo de receber colhe, deve ser com a intenção de que há contentamento Acima quando as criaturas sentem prazer, pois este foi o propósito da criação – beneficiar as Suas criações. E isto é chamado de alegria da Shechina Acima.

Por esta razão, deve procurar conselho em como pode trazer contentamento Acima. E certamente, se recebe prazer, o contentamento será sentido Acima. Por isso, ele deseja estar sempre no palácio do Rei, e ter a habilidade de brincar com os tesouros do Rei. E isso certamente irá provocar contentamento Acima. Segue-se que todo o seu anseio deve ser apenas em pelo bem do Criador.


Por Rav Yehuda Leib HaLevi Ashlag, Baal HaSulam

1. There is None Else Beside Him
Ein Od Milvado
The Book of Shamati, Article # 1
I heard on Parashat Yitro, 1, February 6, 1944


It is written, “there is none else besides Him.” This means that there is no other force in the world that has the ability to do anything against Him. And what man sees, that there are things in the world that deny the Higher Household, the reason is that this is His will.

And it is deemed a correction, called “the left rejects and the right adducts,” meaning that which the left rejects is considered correction. This means that there are things in the world, which, to begin with, aim to divert a person from the right way, and by which he is rejected from Sanctity.

And the benefit from the rejections is that through them a person receives a need and a complete desire for the Creator to help him, since he sees that otherwise he is lost. Not only does he not progress in his work, but he sees that he regresses, that is, he lacks the strength to observe Torah and Mitzvot even in Lo Lishma (not for Her Name). That only by genuinely overcoming all the obstacles, above reason, can he observe the Torah and Mitzvot. But he does not always have the strength to overcome above reason; otherwise, he is forced to deviate, God forbid, from the way of the Creator, even from Lo Lishma.

And he, who always feels that the shattered is greater than the whole, meaning that there are many more descents than ascents, and he does not see an end to these states, and he will forever remain outside of holiness, for he sees that it is difficult for him to observe even as little as a jot, unless by overcoming above reason. But he is not always able to overcome. And what shall be the end?

Then he comes to the decision that no one can help him but the Creator Himself. This causes him to make a heartfelt demand that the Creator will open his eyes and heart, and truly bring him nearer to eternal adhesion with God. It thus follows, that all the rejections he had experienced had come from the Creator.

This means that it was not because he was at fault, that he did not have the ability to overcome. Rather, for those people who truly want to draw near the Creator, and so they will not settle for little, meaning remain as senseless children, he is therefore given help from Above, so he will not be able to say that thank God, I have Torah and Mitzvot and good deeds, and what else do I need?

And only if that person has a true desire will he receive help from Above. And he is constantly shown how he is at fault in his present state. Namely, he is sent thoughts and views, which are against the work. This is in order for him to see that he is not one with the Lord. And as much as he overcomes, he always sees how he is farther from holiness than others, who feel that they are one with the Creator.

But he, on the other hand, always has complaints and demands, and he cannot justify the Creator’s behavior, and how He behaves toward him. This pains him. Why is he not one with the Creator? Finally, he comes to feel that he has no part in holiness whatsoever.

Although he occasionally receives awakening from Above, which momentarily revives him, but soon after he falls into the place of baseness. However, this is what causes him to come to realize that only God can help and really bring him closer.

A man must always try and cleave to the Creator; namely, that all his thoughts will be about Him. That is to say, that even if he is in the worst state, from which there cannot be a greater decline, he should not leave His domain, namely, that there is another authority which prevents him from entering holiness, and which can bring benefit or harm.

That is, he must not think that there is the force of the Sitra Achra (Other Side), which does not allow a person to do good deeds and follow God’s ways. Rather, all is done by the Creator.

The Baal Shem Tov said that he who says that there is another force in the world, namely Klipot (shells), that person is in a state of “serving other gods.” It is not necessarily the thought of heresy that is the transgression, but if he thinks that there is another authority and force apart from the Creator, by that he is committing a sin.

Furthermore, he who says that man has his own authority, that is, he says that yesterday he himself did not want to follow God’s ways, that too is considered committing the sin of heresy. Meaning that he does not believe that only the Creator is the leader of the world.

But when he has committed a sin, he must certainly regret it and be sorry for having committed it. But here too we should place the pain and sorrow in the right order: where does he place the cause of the sin, for that is the point that should be regretted.

Then, one should be remorseful and say: “I committed that sin because the Creator hurled me down from holiness to a place of filth, to the lavatory, the place of filth.” That is to say that the Creator gave him a desire and craving to amuse himself and breath air in a place of stench.

(And you might say that it is written in books, that sometimes one comes incarnated as a pig. We should interpret that, as he says, one receives a desire and craving to take liveliness from things he had already determined were litter, but now he wants to receive nourishment from them).

Also, when one feels that now he is in a state of ascent, and feels some good flavor in the work, he must not say: “Now I am in a state that I understand that it is worthwhile to worship the Creator.” Rather he should know that now he was favored by the Creator, hence the Creator brought him closer, and for this reason he now feels good flavor in the work. And he should be careful never to leave the domain of Sanctity, and say that there is another who operates besides the Creator.

(But this means that the matter of being favored by the Creator, or the opposite, does not depend on the person himself, but only on the Creator. And man, with his external mind, cannot comprehend why now the Lord has favored him and afterwards did not.)

Likewise, when he regrets that the Creator does not draw him near, he should also be careful that it would not be concerning himself, meaning that he is remote from the Creator. This is because thus he becomes a receiver for his own benefit, and one who receives is separated. Rather, he should regret the exile of the Shechina (Divinity), meaning that he is causing the sorrow of Divinity.

One should imagine that it is as though a small organ of the person is sore. The pain is nonetheless felt primarily in the mind and in the heart. The heart and the mind, which are the whole of man. And certainly, the sensation of a single organ cannot resemble the sensation of a person’s full stature, where most of the pain is felt.

Likewise is the pain that a person feels when he is remote from the Creator. Since man is but a single organ of the Holy Shechina, for the Holy Shechina is the common soul of Israel, hence, the sensation of a single organ does not resemble the sensation of the pain in general. That is to say that there is sorrow in the Shechina when the organs are detached from her, and she cannot nurture her organs.

(And we should say that this is what our sages said: “When a man regrets, what does Shechina say? ‘It is lighter than my head.’”). By not relating the sorrow of remoteness to oneself, one is spared falling into the trap of the desire to receive for oneself, which is considered separation from holiness.

The same applies when one feels some closeness to holiness, when he feels joy at having been favored by the Creator. Then, too, one must say that one’s joy is primarily because now there is joy Above, within the Holy Shechina, at being able to bring her private organ near her, and that she did not have to send her private organ away.

And one derives joy from being rewarded with pleasing the Shechina. This is in accord with the above calculation that when there is joy for the part, it is only a part of the joy of the whole. Through these calculations he loses his individuality and avoids being trapped by the Sitra Achra, which is the will to receive for his own benefit.

Although, the will to receive is necessary, since this is the whole of man, since anything that exists in a person apart from the will to receive does not belong to the creature, but is attributed to the Creator, but the will to receive pleasure should be corrected to being in order to bestow.

That is to say, the pleasure and joy, which the will to receive takes, should be with the intention that there is contentment Above when the creatures feel pleasure, for this was the purpose of creation – to benefit His creations. And this is called the joy of the Shechina Above.

For this reason, one must seek advice as to how he can bring contentment Above. And certainly, if he receives pleasure, contentment shall be felt Above. Therefore, he yearns to always be in the King’s palace, and to have the ability to play with the King’s treasures. And that will certainly cause contentment Above. It follows that his entire longing should be only for the sake of the Creator.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

De Embrião À Pessoa/From Embryo To Person

Desenvolvimento Espiritual: De Embrião À Pessoa
Publicado em 16 / dezembro / 2010 às 21:11

Dr. Michael Laitman

Talmud Eser Sefirot, Volume 3, Parte 8: Na espiritualidade, tempo e espaço significa a renovação da forma . Uma vez que o Partzuf cresce somente através de uma grande quantidade de uniões (Zivugim) e transferências de Luzes, que diferem umas das outras, construindo-o juntas, elas são chamadas de “meses do desenvolvimento intrauterino” ou o período do desenvolvimento embrionário, que pode durar 7, 9 ou 12 meses dependendo da quantidade de porções de Luz que são necessárias para formá-lo.

Nós estudamos as mudanças que acontecem com o desejo de desfrutar e contamos o número de mudanças ou renovações, que são chamadas de “meses” (Hodesh, mês em hebraico, vem da palavra Hidush – renovação). Não existe tempo na espiritualidade. O tempo é determinado pelo número de mudanças que atravessamos, ao invés do movimento do ponteiro de um relógio ou as mudanças de algum fator externo. Quanto mais eu mudei, é o quanto de tempo que se passou. É assim que o tempo é definido na espiritualidade.

Portanto, o período do desenvolvimento de um embrião significa que eu passo de um estado ao outro (“Eu passo”, Over em hebraico, vem da palavra embrião, Ibur) . Eu tenho que passar por certa quantidade de mudanças para ir do desenvolvimento intrauterino dentro do Superior ao desenvolvimento fora Dele.

Agora, eu também estou no Superior e Ele me desenvolve. Durante esse processo de desenvolvimento eu não tive qualquer influência nas mudanças que atravessei. Eu sou forçado a mudar pelos instintos e forças que experimento como sofrimento, e, assim, eu passo por essas mudanças contra a minha vontade.

Então, surge outra fase: eu começo a sentir que existe algum tipo de razão por trás disso, que existe uma necessidade elevada, e que existe um Superior que faz essas mudanças em mim, desejando que eu comece a descobrir o sistema de governança, a ordem de desenvolvimento de causa e efeito, o começo e a meta de todo o caminho. É assim como o mundo inteiro está começando a despertar em nossa época.

Depois disso, nós alcançamos a compreensão de que temos que despertar essas mudanças por nós mesmos. De certo estado em diante não há tempo que o Superior mude por nós, forçando-nos a nos desenvolver. Agora, o Superior somente adiciona Luz para nós, as quais percebemos como mal. Porém, isso não nos habilita a nos desenvolver, mas somente alcançar a compreensão de que devemos exigir o desenvolvimento do Superior. Isto é, nós já precisamos participar do desenvolvimento por nós mesmos e exigí-lo.

O Superior não me força a fazer a ação em si, mas somente a solicitá-la, de modo que eu peça que Ele a coloque em prática. Meu pedido tem que estar no meio. Por enquanto, esse pedido pode ser expresso como um pranto, porque me sinto mal.

Depois disso, eu me desenvolvo e sou obrigado a ter esse pranto, que surge da compreensão do bem, quando entendo que tudo isso é para meu bem. Mesmo que eu possa me sentir mal em minhas sensações, eu já compreendo que isso é bom para o meu desenvolvimento, porque tenho que ascender ao próximo nível. Então, o Superior não exige mais um pranto de mim, mas a cooperação no desenvolvimento. Isso é chamado de sociedade (parceria).

Depois, nós alcançamos o estado onde o Superior não me desperta de forma alguma, mas eu tenho que procurar pela oportunidade de despertar dentro de mim usando o ambiente. Eu tenho que despertar o Superior, de modo que Ele me desperte, e, então, eu concordo com Sua ação e digo a Ele exatamente como fazer isso. É como se eu entendesse e escolhesse a melhor forma de ação por mim mesmo, e então o Superior a faria.

No final, nós alcançamos o estado onde eu dou ao Superior todas as ordens. No começo do caminho Ele fez todas as ações em mim, desde o princípio até o fim, sem minha consciência. Eu não sabia quem estava agindo em mim, o que Ele fazia, e onde estava. Mas, no final do caminho, eu determino tudo, do princípio ao fim, e somente uso a força do Superior.

Todo nosso caminho se situa na aquisição de uma independência progressivamente maior e autossuficiente, tornando-se cada vez mais semelhante ao Superior.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 16/12/10, Talmud Eser Sefirot


Spiritual Development: From Embryo To Person
Posted on December 16th, 2010 at 9:11 pm

Dr. Michael Laitman

Talmud Eser Sefirot, Volume 3, Part 8: Time and place in spirituality signify a renewal of form. Since a Partzuf grows only through a multitude of unions (Zivugim) and transfers of Lights that differ from one another, building it together, they are called “the months of the intrauterine development” or the period of embryonic development, which can last for 7, 9, or 12 months depending on the amount of portions of Light that are necessary to form it.

We study the changes that happen to the will to enjoy and count the number of these changes or renewals, which are called “months” (Hodesh, month, comes from the word Hidush, renewal). There is no time in spirituality. Time is determined by the number of changes that we have gone through, rather than the motion of the hand of a clock or the changes of some external factor. As much as I changed, that is how much time has gone by. This is how time is defined in spirituality.

Therefore, the period of an embryo’s development means that I go through one state after another (“I go through,” Over, comes from the word embryo, Ibur). I have to go through a specific amount of changes in order to go from the intrauterine development inside the Upper One to development outside of Him.

Now I am also in the Upper One and He develops me. During this process of development I have absolutely no influence on the changes I undergo. I am forced to change by instincts and forces that I experience as suffering, and thus, I go through these changes against my will.

Then another phase comes: I start to feel that there is some kind of reason behind it, that there is a high need for it, and there is an Upper One who makes all these changes to me, wishing for me to start finding out about the system of governance, the cause and effect order of development, the beginning and goal of the whole path. That is how the whole world is beginning to awaken in our times.

After that we reach the realization that we have to evoke these changes ourselves. From a certain state onward there is no time that the Upper One changes for us, forcing us to develop. Now the Upper One only adds Lights for us, which we perceive as evil. However, this does not enable us to develop, but only to reach the realization that we have to demand development from the Upper One. That is, we must already participate in the development ourselves and demand it.

The Upper One does not force me to do the action itself, but only to request it so I would ask the Upper One to carry it out. My request has to be in the middle. For now this request can be expressed as a cry due to feeling bad.

After that I develop and am required to have this cry come out of the realization of goodness, when I understand that all of this is for my good. Even though I might feel bad in my sensations, I already realize that this is good for my development, because I have to ascend to the next level. Then the Upper One no longer demands a cry from me, but cooperation in development. This is called partnership.

After that we reach a state where the Upper One does not awaken me at all, but I have to search for an opportunity to awaken inside of me, using the environment. I have to awaken the Upper One so He would awaken me, and then agree with His action and tell Him exactly how to do it. It’s as if I understand and choose the best form of action for myself, and then the Upper One does it.

In the end we reach a state where I give the Upper One all the orders. In the beginning of the path He made all the actions upon me, from beginning to end, without my awareness. I did not know who is operating me, what He does, and where I am. But at the end of the path I determine everything from beginning to end, and only use the force of the Upper One.

Our entire path lies in that we acquire increasingly greater independence and self-sufficiency, becoming more and more similar to the Upper One.
[29951]
From the 2nd part of the Daily Kabbalah Lesson 12/16/10, Talmud Eser Sefirot

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Escuridão É Um Fogo Poderoso

Pergunta: Como pode uma Luz afável se tornar um fogo cruel?

Resposta: Você está certo; muitas pessoas me fizeram essa pergunta quando começou o incêndio em Israel. A Luz vem do Alto, mas nós a tornamos um incêndio com nossas qualidades e ações, que são opostas a ela. Eis o que O Zohar fala sobre isso (existem vários desses lugares no Livro):

O Livro do Zohar, Capítulo Bereshit (Gênesis), Item 17, Artigo “A Terra estava vazia”: A escuridão é um fogo poderoso. E essa escuridão cobre o vazio, reina sobre esses resíduos, e se corrige a partir dele. Dessa maneira, a escuridão não é simplesmente a ausência da Luz, isto é, vazio, mas um tipo de ação de esvaziar, semelhante a um fogo poderoso que queima e destrói qualquer essência: ele a toca e deixa seu lugar vazio.

Assim, se diz que a escuridão é o fogo mais poderoso, que queima e destrói tudo. É assim como a escuridão elimina e suprime a Luz em seu lugar, e essa escuridão cobre o vazio. Ela é chamada de escuridão e não de fogo, porque a força da queima que ela carrega interiormente não se origina nela, mas do fato de que ela governa o resíduo chamado de vazio e recebe dele.

Pois essa é a inclusão da qualidade do julgamento na qualidade da misericórdia. Malchut se elevou ao lugar de Bina para ser corrigida com o tipo de tela que há nela. E uma vez que Bina não contém qualquer julgamento ou fogo, para que Malchut seja corrigida na tela, do modo como o caos foi corrigido, essa escuridão governa sobre o vazio, o lugar do fogo que transformou a impureza no resíduo e vazio.

De lá, a escuridão recebe a força do fogo ardente que se assemelha a um desejo forte no vazio. Essa escuridão cobre o vazio, governa sobre esse resíduo, e se corrige a partir dele, pois recebe do vazio o poder de um fogo forte e ardente.

Just Like On An Oscillograph Screen

Just Like On An Oscillograph Screen
Posted on December 15th, 2010

Dr. Michael Laitman

The outline of all the letters is precisely determined. Every detail of the letters is a geometrical symbol of a certain spiritual quality, produced by the combination of bestowal and reception. That is why Hebrew writing has remained unchanged over the course of millennia. All other alphabets changed with time, sometimes even to the point of becoming unrecognizable, whereas the forms of the Hebrew letters are fixed by the combination of spiritual forces and are therefore preserved throughout the centuries.

The horizontal details of the letters’ outlines symbolize the influence of the Light of Hassadim, while the vertical ones symbolize the influence of the Light of Hochma. Hassadim belongs to the force of Bina, while Hochma belongs to the force of Malchut.

This can be compared to an oscillograph, whose signal is also made up of the interaction of two scales. In fact, all the pictures in our world are also based on the combination of two forces, although there is also chronological development superimposed on them. This is caused by the intrusion of Klipa, which “stretches” the process in time. As a result, a difference emerges between the beginning and the conclusion.

To the degree we correct the forces of impurity, they join the single whole, bringing the initial and final states closer until reaching total unity. Then the very notion of time disappears.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Zohar É O Remédio Para Todas As Doenças

O Zohar É O Remédio Para Todas As Doenças

O Zohar é exatamente como a Torá, já que não há necessidade de lê-lo de forma ordenada. Você pode abrir o livro em qualquer lugar que você quiser! É semelhante aos Salmos, em que você pode abrir qualquer Salmo e lê-lo. Você pode até mesmo ler qualquer Salmo começando no meio.

A coisa mais importante durante a leitura dos livros sagrados (livros escritos por aqueles que atingiram o Criador através da qualidade da santidade, doação, Bina) não é o que você está lendo ou as coisas que você leu, mas a intenção: O que você pretende atingir através da leitura?

De uma forma ou de outra, você está lendo sobre o Mundo Superior, o qual você não sente ou compreende. O Zohar é a fonte mais elevada de todos os livros sagrados. É a fonte mais poderosa da Luz Superior, a Luz da Correção. É como uma injeção em uma pessoa doente, ou como um remédio que você toma.

O que você quer alcançar ao tomar este remédio? Para você, o que significa "ser saudável"? Dependendo disso, a força do Livro do Zohar pode ser para você o elixir da vida ou um veneno mortal!

Portanto, antes de abrir este livro você deve pensar e sentir, sintonizar-se, preparar-se e discernir: O que você está esperando receber dele agora? Você está esperando receber o remédio, que é simbolizado por uma serpente. O veneno da cobra pode ser realmente venenoso ou pode ser o remédio para todas doenças.

Portanto, antes de abrir O Livro do Zohar, nós devemos ter a intenção correta, de modo que em vez de atrair o veneno mortal, atrairemos o elixir da vida que nos salva. Quando as pessoas estudam a Torá sem a intenção correta, esta se torna seca e sem vida. Isso é ainda mais perigoso quando estamos lendo O Livro do Zohar, a maior fonte de energia.

Ele não foi ocultado por acaso das pessoas comuns por tanto tempo e mesmo assim revelado aos Cabalistas. O Cabalista, ou seja, uma pessoa que alcançou o desejo correto, tinha certeza que encontraria este livro de alguma forma. Este lhe foi enviado por alguém ou de alguma outra maneira. Ele foi levado ao local onde poderia encontrá-lo.

No entanto, ele não foi revelado às outras pessoas, porque no passado nós éramos incapazes de nos amar com a intenção correta. É por isso que O Zohar só teria trazido prejuízos sobre nós. Hoje, porém, nós revelamos O Livro de Zohar com a intenção de que ele nos traga bondade, que ele seja a fonte da vida para nós, em vez de se transformar em veneno mortal.

O Zohar contém uma força tão grande que nós devemos ter cuidado de revelá-lo somente em conjunto e com a intenção certa. É por isso que ele foi revelado em nosso tempo e nos oferece oportunidades incríveis. Nós queremos oferecê-lo a todos. No entanto, cada pessoa deve saber que somente a intenção correta durante o estudo do Zohar pode transformá-lo no elixir da vida.

--Da 2ª parte da Aula Diária de Cabala - 30/08/10

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Nossa Ajuda ao Mundo




A Nossa Ajuda ao Mundo


Pergunta: Como podemos entender as Reshimot no trabalho espiritual? Conseguimos percepcionar ou compreendê-las?

Resposta do Dr. Laitman: Eu não oiço como elas estão "clicando", mas sinto como eu mudo de um momento para o outro. Estas mudanças são o resultado de Reshimot que despertam ao longo da cadeia que foi construída durante a descida da minha alma ao longo de todos os níveis, do Infinito até este mundo. Agora eu subo de volta pelos mesmos níveis, mas apenas na condição em que a Luz venha e as Reshimot mudem.

Na realidade, toda a gente sobe por esta escada, mas cada pessoa fá-lo de forma diferente: através do sofrimento ou através da Torá. A Luz derrama sobre todos, mas cada pessoa usa-a até ao nível em que é capaz. Dentro deste sistema único e integral, todos influenciamo-nos mutuamente e, portanto, as correcções pessoais ao longo do caminho entrelaçam-se com as correcções do grupo e com as correcções universais.

Se pudéssemos ter uma visão panorâmica de todo o sistema e discernir todas as fases do seu desenvolvimento, veríamos a ligação entre os acontecimentos no nosso mundo e compreenderíamos como no interior do complexo eles avançam certas partes na direcção da correcção. E também isto acontece por via do sofrimento ou por via da Torá.

Além disso, veríamos como trabalhando uns com os outros nós despertamos cada vez mais o mundo a partir do interior e, assim, ajudamos cada um a tomar os passos certos. Assim, o mundo avança na direcção da meta de forma rápida e fácil, em vez da via longa e dolorosa.


Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 12/12/10, O Zohar

domingo, 12 de dezembro de 2010

Excerpt From The Weekly Page/ Trecho da Página Semanal

Excerpt From The Weekly Page

All our work is inside: The heart is called desire and the brain examines the desire, sees where it is directed, and how much is needed in order to direct it correctly. And then it works – operates the person to connect to others and not to connect to others. All our work is inside. Also the group is inside. Not that I am going to hug everyone. All our work is in internal clarification. What do we call intentions? What do we call raising MAN? What do we refer to the group as a point in the heart? What is the point in my heart, a spark inside my ego? The clarification is done through mind work, in which one does not need to even move physically. What can his body help with this? All the work is inside us. And when you look at a person, you can’t see who or what he is or where he is, at all.



Trecho da Página Semanal

Todo o nosso trabalho é interno: O coração é o desejo e o cérebro examina o desejo, vê onde o desejo é dirigido, e quanto é necessário para dirigi-lo corretamente. E então ele funciona - leva a pessoa a conectar-se a outros e a não conectar-se a outros. Todo o nosso trabalho é interno. Além disso, o grupo está lá dentro. Não é que eu vá abraçar a todos.Todo nosso trabalho é na clarificação interna. O que chamamos de intenções? O que chamamos elevando o Homem? O que queremos referir ao grupo como um ponto no coração? Qual é o ponto em meu coração, uma centelha dentro de meu ego? O esclarecimento é feito através de trabalho da mente, em que uma pessoa não precisa nem mover-se fisicamente. O que pode ajudar seu corpo com isso? Todo o trabalho está dentro de nós. E quando você olha para uma pessoa, você não pode ver quem é ou o que é ele, ou onde ele está, de todo.

sábado, 11 de dezembro de 2010

união

My Contribution/Minha Contribuição

Question: What can I give the group during the study?

Answer: Your participation and aspiration to the goal, which has to be as strong as possible. This is the force of mutual guarantee by which we strengthen the group.

This is especially so during the study because that’s when we are able to unite and attract the Light that Reforms.

From the 1st part of the Daily Kabbalah Lesson 12/7/10, The Zohar



Pergunta: O que eu posso dar ao grupo durante o estudo?

Resposta: A sua participação e a aspiração à meta, que deve ser a mais forte possível. Esta é a força da garantia mútua que fortalece o grupo.

Isto é especialmente verdadeiro durante o estudo, porque é quando somos capazes de nos unir e atrair a Luz que Corrige.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/12/10 , o Zohar

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

the day afther:)






"Agora, depois da convenção, se todos nós vivermos em um tema estudando os trabalhos dos cabalistas nas aulas, estaremos conectados à Luz que eles contém. Além disso, iremos nos unir com todos os amigos que estão passando pelo mesmo material que nós estamos, no mesmo dia, durante as mesmas 24 horas. Nada pode nos unir mais do que a presença diária nas aulas."

"Now, after the convention, if we all live in one theme by studying the works of the Kabbalists at the lessons, we will be connected to the Light that they contain. In addition, we will unite with all the friends who are going through the same material as we are, the same day, during the same 24 hours. Nothing can unite us more than daily presence at the lessons."

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Why Do We Like To Kindle Candles?

Why Do We Like To Kindle Candles?

Posted on December 6th, 2010 at 11:46 am

Dr. Michael Laitman

Question: Why do we feel comfortable when there are candles glowing in a room?

Answer: We relate a candle to warmth, light, and hope. That is how we perceive it according to our spiritual root.

The candles of Hannukah symbolzse the outcome of man’s war with his ego. What is a candle, really? It’s a body that contains oil, a wick inside the oil, and a fire burning on the wick. Each of these components has a meaning: The body is the spiritual vessel or Kli, the oil symbolizes the Light of Hochma that becomes revealed to us, and the wick stands for the discernments we make. All of this together gives us fire, the Light.

When a person makes enough inner discernments, waging a war with his ego, desiring to ascend above it, independent of the egoistic approach where all his actions are aimed only at fulfilling himself, when he desires to get rid of his egoistic nature, this is called “the war of the Maccabees against the Greeks.”

In Hebrew the Maccabees are called Makabim, which is an abbreviation of the phrase, “Those who are going toward the Creator, follow me.” In essence we separate from the “Greeks” inside us – the rational thinking, the egoistic desire to enjoy – and slightly rise above everything earthly to bestowal and love for the neighbor. The level of Bina means, “Do not do to another what you hate.”

In other words, a candle is a good, beautiful symbol of the spiritual nature. That is why we feel so good and comfortable when it glows.

From the program “Kabbalah for Beginners” on 12/1/10

sábado, 4 de dezembro de 2010

“Body and Soul”




O Zohar não fala sobre a morte física. Ele fala sobre o desejo de receber prazer, que se torna corrigido e alcança a equivalência com o Criador. Uma pessoa normal ainda não alcançou isso.

Quando a pessoa trabalha no mundo espiritual, ela tem as linhas esquerda e direita (os dois “anjos”), entre as quais constrói a linha média. O meu ego (o Faraó) fica do lado esquerdo, e o Criador (a Luz) do lado direito.

Eu crio o meu vaso espiritual (Kli) com uma tela a medida que consigo transferir esse desejo de receber prazer para a linha média e atrair a Luz da linha direita (intenção)em direção a ela.

 

A tela é a intenção de doar, enquanto o vaso é o desejo dentro dela. Desta forma, eu construo a mim mesmo com estas duas forças, e sou a terceira força. Então, eu começo a existir em uma realidade espiritual. Assim que eu construir essa “terceira” força (o desejo com a intenção), isso significa que eu adquiri uma alma.

No entanto, se eu não a construí a partir destas duas forças, então eu não tenho nada além de um ponto, onde não sinto nada. Este é apenas um desejo minúsculo que não depende de mim, “um desejo do nada” (Mi Ain).

Está escrito no Zohar que você precisa matar o seu desejo egoísta. Você atrai a Luz até ele, o mata e o leva para a intenção de doar. Esse será você, um ser vivente.

Tudo isso pode ser feito com a ajuda do ambiente apropriado, que se chama “a Sociedade Sagrada” (Hevra Kedusha), porque ele lhe ajuda a enterrar o seu egoísmo. Desta forma, você receberá uma alma eterna, uma parte que é semelhante ao Criador.

Você faz isso sozinho; se não o fizer, você não tem uma alma. Você existe abaixo da linha da vida, neste mundo, onde você não tem nada, exceto um corpo animal, uma matéria (Homer, “substância” em hebraico, é condizente com Hamor, “burro” em hebraico). Esta é a abordagem mais “materialista”.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 25/11/10, “Corpo e Alma”

Categoria: Corpo e Alma, Lição Diária de Cabalá, Trabalho Interior, Trabalho em Grupo | Comente →







The Most Materialistic Approach



Posted on December 3rd, 2010 at 2:21 pm

Dr. Michael Laitman

The Zohar does not speak about the physical death. It speaks about the desire to receive pleasure which becomes corrected and attains similarity to the Creator. A regular person has not yet reached this.

When a person works in the spiritual world, he has the left and right lines (the two “angels”), between which he builds the middle line. My ego, Pharaoh, stands on the left side, and the Creator, the Light, on the right side.

I create my spiritual vessel (Kli) with a screen to the extent of my ability to transfer this desire to receive pleasure to the middle line and attract the Light from the right line, the intention, toward it.

The screen is the intention to bestow, while the vessel is the desire within it. In this way, I build myself with these two forces, and I am the third one. Then, I begin to exist in a spiritual reality. Once I have built this “third one,” the desire with the intention, it means that I have acquired a soul.

However, if I did not build it from these two forces, then I do not have anything except for one point where I do not feel anything. This is merely a tiny desire which does not depend on me at all, “a desire out of nothing” (Mi Ain).

It is written in The Zohar that you need to kill your egoistic desire. You attract the Light toward it, kill it, and bring it to the intention to bestow. This will be you, a living you.

All of this can be done with the help of the proper environment which is called “the Holy Society” (Hevra Kedusha) because it helps you bury your egoism. This way, you receive an eternal soul, a part that is similar to the Creator.

You make it yourself, and if not, you do not have a soul. You exist below the life line, in this world, where you have nothing but an animate body, matter (Homer, substance, is consonant to Hamor, donkey). This is the most “materialistic” approach.

From the 4th part of the Daily Kabbalah Lesson 11/25/10, “Body and Soul”

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

How To Understand The Zohar

How To Understand The Zohar

Posted on December 1st, 2010 at 11:17 am

No matter what we are reading, The Book of Zohar, the Babylonian Talmud, or the Bible (the Torah), all “sacred” texts speak of the work I am unable to perceive and understand. I have no comprehension of any of its tiniest details.

How does the mind, “understanding,” work? When my mind possesses an example of what I see, hear, or read about, I am able to collect and arrange an image within myself, which corresponds with what is taking place outside of me. However, this method doesn’t work when we study Kabbalah. I don’t have any matching example. How, then, can I put an image together?

Suppose I say that ZA (Zeir Anpin) is “10,” and Malchut is a “5.” How much smaller is Malchut than ZA? 10 – 5 = 5. Excellent! It means you do know. But what is it you know? Do you understand what ZA is? No. What about Malchut? No. What is “5,” the difference between them? You don’t know that either. Then, what do you really know?

However, we study these definitions since they are the Upper roots, and they affect our points in the heart, expanding them. It is the only possible act from the entire science of Kabbalah on us, situated below the border dividing us from the Upper World. Therefore, as Baal HaSulam informs us in the “Introduction to the Study of Ten Sefirot,” Item 155, Kabbalists obligated every person to study the wisdom of Kabbalah since this action draws the Light that Reforms, returns us to the Creator.

The entire Torah was written without the use of commas, periods, and spaces between the words; from the very beginning to the end, it is one unbroken sequence of letters. Letters are desires, Kelim (vessels). The attributes of bestowal and reception, Hassadim and Hochma, which share a special connection, build for us the shapes of the letters.

However, I have to create the same properties, Kelim, within me from my will to receive. When my desire exists in the properties of Hassadim and Hochma, then it will acquire the same forms of the letters. These attributes will live in me as 22 sets of spiritual stencils. I will be able to create words or actions from them. From words, I will build phrases, complete programs.

You have to equalize your desire with these symbols. Kabbalists passed this information to us in the form of symbols so that you could make the same forms from your will to receive as described in the Torah, starting with the first letter, Bet (the first letter of the word Beresheet, “In the beginning”), and to the last letter of the Torah, Lamed.

Take your desire, use it as dough, and sculpt these forms from it. The result will be a completely corrected you.

From the 2nd part of the Daily Kabbalah Lesson 11/23/10,The Zohar

How to use The Book Of Zohar

How To Use The Book Of Zohar

Posted on December 1st, 2010 at 10:55 am

Question: I feel that we do not extract everything we can from The Book of Zohar. How should we use a Kabbalistic text?

Answer: To start with, imagine that between you and the others there lie all the worlds, from the point where you are right now to the World of Infinity (Ein Sof). If you reach the other person and become completely one with him, it means you have reached the World of Infinity.

On this path, you travel the worlds, Partzufim, and Sefirot and obtain all sorts of details of perception. The Zohar colorfully describes them and tells you about various actions that make this connection possible.

Having begun approaching what the text is describing, you will start experiencing the spiritual world. The stream of bestowal from you to the others and from the others to you is, in fact, the Upper Light that you wish to uncover. It is the renewed connection with the others that you wish to correct.

While establishing this connection in the egoistic desire, you will probably receive a good life for a short while. However, following the example of the Russian Revolution, we see what such path leads to. But if you are aimed at bestowal and wish that your connection be corrected by the Light, The Book of Zohar, and if you keep trying to find within yourself that what you are reading about, to know, unite with, and uncover it, then the text brings you corrected connections, and you extract from the book all that it offers.

Maintaining constant attunement, you truely sense how The Zohar expands your perception and fills it with new colors and inspiration. You see the renewed connection with your own eyes, and the states The Zohar is describing start emerging in it.

From the 1st part of the Daily Kabbalah Lesson 11/23/10, The Zohar, Introduction, Article “The Night of the Bride”

above disturbances/acima das perturbações

Question: What does it mean to be above disturbances?

Answer: Above disturbances means that I take them, process them, keep them, and stay above them as if I am atop the waves.

I don’t erase them. They remain inside me and by ascending above them I come in touch with the Light, the Creator, the One who bestows to me. He gives me these disturbances so that above them I would come closer to Him.

The disturbances are a language. The Creator awakens my inner qualities that are opposite to Him. If I ascend above these opposite qualities, then I come in touch with Him.

For now this contact is not felt very much, yet nevertheless through it I begin to feel His attitude. I begin to value these disturbances because precisely they bring me contact with the Creator. Without them I would never come in touch with Him.

The disturbances show me what separates us, what prevents us from coming in touch with each other. If I ascend above them, then I overcome the obstacle and acquire a certain connection with the Creator.

Therefore, we have to be grateful for all the disturbances; we have to process them correctly and treat them as an obstacle that we have to ascend over in order to attain a connection with the Creator.

The quality that separates me from the Creator becomes the quality that connects us if I ascend above it. In spite of the thing that seems like a disturbance to me, I perceive it not as a disturbance, but as a means to create a connection with the Creator.

If I cancel myself and desire to be above the disturbances, then I “swim” above them as a wooden chip on waves, constantly being in touch with the air. Therefore, I don’t erase the disturbances, but am above them. I need them in order to ascend above them.

From the 2nd part of the Daily Kabbalah Lesson 11/29/10, The Zohar













Pergunta: O que significa “estar acima das perturbações”?

Resposta: “Acima das perturbações” significa que eu as recebo, processo, mantenho, e permaneço acima delas, como se estivesse acima das ondas.

Eu não as elimino. Elas permanecem dentro de mim e, ao ascender acima delas, eu entro em contato com a Luz, o Criador, Aquele que me dá. Ele me dá essas perturbações de modo que acima delas eu possa me aproximar Dele.

As perturbações representam uma linguagem. O Criador desperta minhas qualidades interiores, que são opostas a Ele. Se eu ascender sobre essas qualidades opostas, eu entrarei em contato com Ele.

Por enquanto, esse contato não é sentido de forma plena, mas, através dele, eu começo a sentir Sua atitude. Eu começo a valorizar estas perturbações, porque elas me colocam em contato com o Criador. Sem elas eu nunca entraria em contato com Ele.

As perturbações me mostram o que nos separa, nos impedindo de entrar em contato uns com os outros. Se eu ascendê-las, eu supero o obstáculo e adquiro certa conexão com o Criador.

Portanto, nós devemos agradecer todas as perturbações; devemos processá-las de forma correta e tratá-las como um obstáculo que devemos superar para atingir a conexão com o Criador.

A qualidade que me separa do Criador torna-se a qualidade que nos conecta, se eu ascendo sobre ela. Embora isso pareça uma perturbação para mim, eu não o percebo como uma perturbação, mas como um meio para criar uma conexão com o Criador.

Se eu me anulo e desejo estar acima das perturbações, eu “nado” sobre elas como um pedaço de madeira sobre as ondas, estando constantemente em contato com o ar. Portanto, eu não elimino as perturbações, mas estou acima delas. Eu preciso delas para ascender sobre elas.

Da 2ª parte da Lição Diária de cabalá 29/11/10, O Zohar

Categoria: Lição Diária de Cabalá, Perguntas e Resposts